Varejo brasileiro registra menor crescimento em 11 meses

O aumento na comparação anual foi o décimo primeiro seguido, porém, foi o mais baixo da série, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

O varejo brasileiro registrou aumento de 1,3% em fevereiro, em relação ao mesmo período de 2017, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). Foi a décima primeira taxa positiva seguida na série sem ajuste sazonal. No entanto, o crescimento foi o menos acentuado desde agosto de 2017, quando houve aumento de 1,7%. O relatório, considerado o oficial do setor, foi divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação mensal, o volume de vendas do comércio varejista nacional teve queda de 0,2% ante janeiro, após avançar 0,8% de dezembro para janeiro. Mas mesmo com o registro negativo, a média móvel trimestral ficou estável (0,0%).

Segmentos

“O número veio abaixo das expectativas, que giravam em torno de 3%, uma vez que os fundamentos macroeconômicos sugeriam isso. Essa surpresa é difícil de ser explicada, mas não deve se repetir nos meses seguintes”, diz o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti.

Em relação a fevereiro de 2017, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que detém grande parte da fatia do varejo, cresceu 2,0%. A categoria com o melhor desempenho foi o de Outros, artigos de uso pessoal e doméstico, com 8,3%.

Depois seguem na lista os seguintes segmentos: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,3%) e Móveis e eletrodomésticos (3,2%). Os segmentos que pressionaram o setor varejista de forma negativa foram: Combustíveis e lubrificantes (7,0 %), Tecidos, vestuário e calçados (5,8%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,6%).

Regiões

Em fevereiro, o varejo avançou em 17 das 27 unidades da federação, ante o mesmo mês de 2017. Os destaques foram Tocantins (19,7%), Espírito Santo (16,9%) e Roraima (12,0%). Por outro lado, Goiás (9,7%) e Distrito Federal (3,0%) tiveram as quedas mais intensas.

Por: Portal No Varejo

By | 2018-04-18T20:44:21-03:00 23 abril, 2018|Categories: Consumo, Mercado, Varejo|Tags: , , , , |0 Comments

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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