Quem diria?! Um estudo realizado pela Mintel, empresa que realiza pesquisas globais sobre consumidores, produtos e mercado, revelou que quase metade das mulheres entrevistadas não se sentem satisfeitas quando vão comprar roupas.

Segundo dados da pesquisa, as mães mais jovens são ainda mais relutantes em realizar essa atividade. Dentre as que têm filhos com idade abaixo de cinco anos, 47% declararam ser uma luta encontrar roupas que estejam na moda e sejam adequadas.

O ato de experimentar roupas é visto por quase metade das mulheres como um pesadelo. Elas não geralmente não se sentem à vontade e acreditam que a maioria das lojas de roupas atendem apenas às clientes mais jovens.

Encontrar roupas que estejam na moda e se adequam a forma do corpo é uma questão significativa para 41% de todas as mulheres.

Para pouco mais de um quarto (27%) é praticamente um desafio encontrar lojas que vendam roupas adequadas para mulheres de sua idade.

Em 2011, a espectativa da Mintel é a de que o mercado feminino de vestimentas irá subir na mesma proporção que o ano de 2010, com aumento de 2%, o que significa £19,4 bilhões, já que os consumidores se mantém cautelosos.

Apesar de estarem mais atentas às dificuldades apresentadas pelo clima financeiro difícil, observou-se á uma ascensão significativa na compra de roupas de qualidade por parte das mulheres. Quase um quarto (23%) compraram menos, porém adquiriram roupas de melhor qualidade, em comparado com 13% em 2010.

Online

Resultados da pesquisa apontam que as compras online proporcionarão o crescimento desse setor, pois quase um quarto das mulheres (17%) estão usando a internet para comparar preços online antes de realizarem compras nas lojas. Atualmente 23% das mulheres com idade entre 16 e 24 anos apresentam esse comportamento. Por essa razão, Michelle Strutton, porta-voz da Mintel e condutora da pesquisa, sustenta que nesse novo ambiente, há uma oportunidade para os especialistas online de mapearem os hábitos estas consumidoras. Ela destaca que apesar desse novo comportamento estar em alta, elas ainda compram mais roupas nas lojas físicas.

“Como as compras por impulso nas lojas estão em queda, mais varejistas podem orientar compras de roupa de última hora online, oferecendo um serviço em que se os consumidores encomendarem uma peça de roupa via website antes das 21hs, eles terão a garantia da entrega para o dia seguinte”, Michelle Strutton, porta-voz da Mintel

Outras oportunidades que os varejistas devem levar em consideração é a brecha que existe no mercado para as mães mais jovens que, que lutam para encontrar roupas que estejam adequadas a sua nova forma.

Strutton ainda destaca que muitas mulheres atualmente estão evitando certos estilos de roupa pela dificuldade que têm para encontrar peças que estejam na moda e ao mesmo tempo se encaixem em seu tamanho. Para ela, os varejistas que não estão atentos a isso deveriam incorporar tamanhos maiores em suas coleções, com o objetivo de atrair perfis mais completos de clientes.

Fonte: Sophia Mind