E.life analisa as redes sociais para 2013

Confira nove tendências relacionadas ao universo digital com base em estudos.

A E.life relacionou – com base em seus estudos – as nove principais tendências do universo 2.0 para 2013. Entre as descobertas, é que as pequenas e médias empresas representarão força para os negócios online no próximo ano. Além disso, o ambiente digital deve ganhar cada vez mais apps para atendimento ao consumidor social. Já a integração do varejo às redes deve ser ampliada consideravelmente. Conheça a expectativa de movimentação no mercado para o próximo ano, de acordo com os especialistas da E.life:

1) PMEs vão investir mais em redes sociais: de acordo com uma pesquisa divulgada pela Deloitte em 2012, e veiculada na revista Exame, 51% das PMEs investem em soluções de CRM e mídias sociais para aumentar o volume de vendas. Acreditamos que as pequenas e médias empresas serão uma grande força para os negócios online nos próximos anos.

2) Métricas dão lugar às KPIs e redes sociais sobem na escala de prioridades das empresas: à medida que o monitoramento de redes sociais evolui e os diretores de grandes empresas percebem que essa ferramenta não serve apenas para acompanhar a performance de campanhas, novas demandas do planejamento estratégico passam a utilizar as informações coletadas. Com a adesão dos presidentes à agenda (última fronteira), o tema deve ser ainda mais explorado em 2013 e os impactos, por sua vez, ainda mais aprofundados sobre o planejamento estratégico e de marketing das organizações.

3) Big Data: todo engenheiro de software conhece bem as disciplinas de “mineração” de dados e criação de datawarehouses, ministradas desde os anos 90 nos cursos superiores de computação. Este ano, graças à explosão de informações que a Internet, em particular a mídia social, proporcionou, o termo Big Data passará a ser obrigatório também em reuniões de marketing digital. O desafio de como lidar com um volume exponencial de dados internos e externos será real em 2013. Outra infraestrutura de servidores, largura de banda, banco de dados e algoritmos será necessário. Disso é que se trata o “problemão” criado pelos grandes dados.

4) Segunda Tela e Social Curation: dois estudos recentes da E.life mostram que o hábito de usar as redes sociais e a TV simultaneamente é prática recorrente no dia a dia dos telespectadores ao redor do mundo. O levantamento sobre Trending Topics realizado trimestralmente pela E.life mostra que pelo menos 46% dos termos analisados no período tinham alguma relação com o conteúdo televisivo (neste percentual são inclusos por exemplo, esportes, que são televisionados em sua grande maioria). Algumas marcas como Banco do Brasil e Itaú já começaram a investir no uso de hashtags nas suas propagandas na TV, como forma de aumentar o engajamento dos consumidores em redes sociais sobre a campanha televisionada. Imagine um aplicativo social que apontasse o mapa completo dos eventos esportivos na TV? Estes apps devem guiar o telespectador no consumo de conteúdos da televisão.

5) Ascensão do mobile: somos 191 milhões de brasileiros (IBGE), mas já possuímos mais de 255 milhões de celulares (Teleco). Segundo o Ipsos, em média 14% da população brasileira tem um smartphone. A participação deste aparelho tende a crescer nos próximos anos. Pelo menos, 55 milhões deles têm acesso à rede 3G (Anatel). Porém, é preciso entender que novas interfaces e mecânicas de comunicação devem ser definidas para dispositivos móveis. Mesmo o uso do smartphone difere bastante do uso do tablet. Uma pesquisa apontou recentemente que, enquanto os smartphones são companhias constantes, os tablets acompanham o consumidor mais no sofá ou na cama. Apesar das diferenças, conteúdos e apps para esses aparelhos continuarão como tendências em 2013.

6) Social CRM: maior participação no atendimento ao consumidor e novos formatos: segundo levantamentos da E.life entre 1% e 3% das reclamações recebidas pelo SAC de grandes empresas que fazem atendimento em redes sociais têm como origem Facebook, Twitter e canais como o Reclame Aqui. Este número deve beirar os 5% em 2013. O atendimento, porém, nas redes sociais deve se sofisticar com a utilização de aplicativos de atendimento, como o autoatendimento (onde o consumidor acessa um banco de perguntas e respostas mais frequentes) e o Unsourcing (onde consumidores respondem consumidores em dúvidas mais comuns em que não seja preciso acessar um banco de dados na empresa).

7) SaaS em todo lugar: “Todo mundo na nuvem agora mesmo!” Será o grito de guerra ouvido ao redor do mundo em 2013. Se em 2012 a Amazon, a Microsoft e o Google estavam aperfeiçoando e divulgando seus serviços de cloud-base computing, em 2013 eles vão se preparar para colher dezenas de milhares de clientes no mundo todo. Mas, preparem-se para dar um passo atrás (ou vários) antes de saltar para frente: no Brasil, ainda faltam muitas soluções de software que escalem, sejam robustas e estejam preparadas para o “bicho papão” chamado big data. Buzzmonitor.com.br e ContaAzul.com.br são exemplos nacionais bem resolvidos de SaaS que usam o estado da arte de navegadores e nuvem para tirar o máximo proveito da novidade. Mas outros, muitos outros virão.

8) Varejo social e conectado: o varejo vai aos poucos se integrando às redes sociais. Em 2013, os lojistas perceberão que check-ins no ponto de venda e programas de fidelidade baseados em redes sociais, como o adotado pelo Salvador Shopping e pela Cielo vão contribuir bastante não apenas para atrair os consumidores ao ponto de venda, como também – e principalmente – para promover nas redes as ações mais “curtidas” ou lojas visitadas. O uso de smartphones, equipados com GPS, e a “mineração” dos likes do Facebook permitirão o desenvolvimento de aplicações muito refinadas para sugestão de compras no ponto de venda físico, assim como já existe no e-commerce.

9) Realidade Aumentada: o Google Glasses foi apenas a ponta do iceberg para uma nova realidade. Enquanto os óculos de realidade aumentada do Google não “pegam” de fato, o consumidor deve esperar projeções mapeadas e realidade aumentada cada vez mais presentes no ponto de venda e em locais de grande tráfego de pessoas. O trade marketing vai começar em 2013 a incorporar estas novas tecnologias para atrair o consumidor ao estabelecimento e mantê-lo durante mais tempo neste espaço. Smartphones vão contribuir para dar mais poder ao consumidor. E shoppings centers serão o principal palco desta transformação. Aplicativos que reconhecerão embalagens e trazem mais informações sobre um produto podem diferenciá-lo no ponto de venda ou mesmo aumentar sua percepção de valor.

Fonte: Proxxima

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About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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