Brasileiros são os mais engajados com as marcas nas redes sociais

Quatro entre 10 internautas afirmam usar o canal para recomendar uma empresa para amigos ou parentes. Dado é da SurveyMonkey que analisou o comportamento dos usuários em 11 países.

Os brasileiros estão entre os povos mais engajados em indicar um produto ou serviço na internet. Entre os usuários de redes sociais no país, 42% declaram usar esses canais para recomendar uma marca a amigos ou parentes. O dado é da SurveyMonkey que realizou pesquisa em 11 países para entender as motivações que levam as pessoas a serem engajadas ou não em promover ou denegrir uma marca junto as outras pessoas de seu círculo social. O levantamento foi realizado com mais de 5.500 internautas na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Japão e Reino Unido.

Perfis identificados no estudo como “promotores”, se encontram em sua maioria em países emergentes (além do Brasil, acima citado, aparecem respectivamente no ranking Índia, com 33%, e China, com 25%). O Japão é onde menos internautas declaram hastear bandeira em defesa de uma marca, com apenas 1% dos indivíduos declarando fazê-lo.Na média geral, apenas 19% dos entrevistados declara pertencer a este grupo de promotores.

O Brasil tem destaque também em relação aos países onde os internautas mais seguem marcas nas redes sociais, ou seja, cujos indivíduos apoiam serviços ou produtos de empresas com curtidas e comentários, atrás apenas da China. O estudo revelou que 94% dos brasileiros declaram seguir alguma marca, enquanto os chineses, são 96%. Logo atrás, aparecem países como Índia (93%), Indonésia (91%) e Alemanha (84%).

Na média global, uma parcela de 84% dos respondentes declaram seguir alguma empresa. Entre este grupo, 63% querem em grande parte expressar sua satisfação por uma marca e 79% dizem que elas respondem seus comentários, estando a Indonésia à frente deste ranking (90%), seguida por Índia (87%) e Brasil (81%). Por outro lado, franceses (34%), americanos (28%) e japoneses (27%) dizem que páginas dessas corporações não respondem seus comentários.

Já o grupo identificado no estudo como “compartilhadores” é mais engajado do que o de seguidores, mas falha em recomendar. Enquanto “curtir” e “seguir” são importantes, as marcas estão começando a prestar mais atenção aos compartilhadores sociais, aqueles que não apenas seguem uma marca, mas vão além, replicando ativamente a sua experiência em mídias sociais.

Em cada 10 respondentes, seis declaram que compartilham conteúdos de marcas. O perfil desse público é de pessoas super conectadas nas redes sociais: em um dia normal, quase todos entram no Facebook (84%), metade visita o YouTube (51%) e 40% acessam o Twitter. 91% se declaram propensos a seguir uma marca e 69% o fazem para saber sobre produtos, ofertas e novidades. No entanto, 71% usam as redes sociais para falar de suas experiências ruins com as marcas. O Brasil lidera o ranking dos que compartilham este tipo de experiências, com 78% dos internautas afirmando fazê-lo, seguido por Reino Unido (77%), Austrália (76%), Canadá (73%) e Indonésia (72%).

Os brasileiros estão também no topo do ranking dos que mais publicam experiências positivas (95%), atrás apenas dos chineses (97%) e dos indianos (96%), mas à frente dos indonésios (94%) e dos japoneses (93%).

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Por: Mundo do Marketing

By | 2020-11-09T09:31:43-03:00 05 setembro, 2015|Categories: Estratégia|Tags: , , , , , |0 Comments

About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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